domingo, 21 de julho de 2013

DEVANEIOS - DE RASPUTIN

FRASES E DITOS
Domingo, 21 de julho de 2013

Quem não tem padrinho morre pagão
O que eu sinto, seu Jacinto, é sua calça se afrouxar;  seu Jacinto, aperte o cinto,  ponha a calça no lugar.

    Era um campesino, russo, feio, mal ajambrado, bebia alucinadamente mas permanecia sóbrio, era sensitivo e terapeuta, frequentava a pobre residência do Tsar Ivan e sanava as hemorragias do leucêmico principe, razão de ser sempre bem recebido no palácio imperial.  Andava mal envelopado, com um odre de estômago de bezerro às costas, e um bico por onde sugava vinho, constantemente.  Curava gentes com as mãos, parecendo um essênio.  De alparcatas rudes, transitava por todos os ambientes e era imantado.  Seduzia pessoas, sem intenção, e mulheres, principalmente, a quem concedia gozos carnais indiziveis.  Descoberto o segredo;  ele tinha uma verruga na glande, cultivada com carinho, autora dos prazeres explosivos nas zonas F, G e H, das possuidas.  Ele, discreto, se apetitava pela nobresa e pelas amas e aias.  Era mil ativo.  Quem diria.

    Bem, mas não estou aqui para falar de flores;  quero replicar as impurezas do Tzar Serguei, do Rio de Janeiro, e tentar pautear os contornos dos dois tipos de políticos que imperam na triste vida dos cidadãos brasileiros.  Os dois são tatuados por costumes bárbaros do Brasil colonial, e infestam, ainda agora, no século vinte e um, nossos usos e costumes:  Os primeiros são replicantes dos Capitães Hereditários, cujo o mais emblemático é o Sr. Fernando de Noronha, que menoscabando  o privilégio de sua escolha, jamais compareceu para receber o insignificante óbolo.  Quantas pessoas espalhadas nesses vinte e seis Estados Federativos, em nossa Nação, serão capazes de configurar a linhagem hereditária, pelos sobrenomes de família, desses malditos  políticos que se sucedem, sem parar, tempo a fora?  Maldição?  Os segundos são os que, após a Guerra do Paraguai, compravam da Guarda Nacional, patentes de oficiais militares, cuja a preferida era a de Coronel.  Até, pasmem, o Virgulino, era o Capitão Lampião, cujo padrinho era o Padim Ciço, Santo Milagreiro, e Deputado pelo Estado  do Ceará.  Esses são fatos históricos.  Dai, o comportamento insultuoso e depravado de coronéis modernos e atuais, como:  Serguei Cabral, o que morando a quinze minutos do seu lugar de trabalho, só lá vai, de heliccóptero, serviço pago pelo Governo.  Fins de semana , embarca com filhos, esposa, cachorro e agregados, para ilhas cujo os ventos jamais serão sentidos por qualquer pobre fluminense.  Depois manda a conta para a viuva e passa o rodo!  Outro Coronel, o Senador Renan Calheiros, comandando comandantes da FAB, para casamento de parente do Senador Eduardo Braga, iniciante no processo, não sei com que patente militar, na Bahia.  São descaradinhos, balançam os rabinhos e cospem sim, em cima de sofridos e anônimos cidadãos de segunda categoria, nesta terra dos papagaios.  Pulemos para o Ceará, terra de Iracema;  olhemos para a carinha miuda e sem vergonha de um tal Cid Gomes, o El Cid;  presenteia a sogra, com passeio de avião e hospedagem, para visitar a Torre Eiffel,  na desconhecida Paris.  São comportamentos tenebrosos desses perfumados de alma leprosa.  Citei uns três ou quatro vultosos padrões de impureza virtual, cutucadores da ira de um povo em ânsia de explosões.  Ufa.  Que têm em comum essa alcatéia?  Parecem sapos-boi, inchando a caraça, para parecerem maiores do que são.  Incham de tanta vaidade, da imensa vanitude dos seus narcisismos.  Vejam que caras infladas tão parecidas:  Renan, Temer, Cid, Ciro, Collor, Braga, Cabral. Hadad, Lula, Cunha, Barbalho, Maluf, Miranda, Arruda, etc...  São sapos inflados e eleitos pela escória de eleitores da pior qualidade, para infelicidade desse Pais.  

Que venham os CCA, Complexo de Casa de Apenados, com sua mínimas celas, de 2.5mt. de fundo, largo e alto, para que na soledade, no de si pra si, no seu solilóquio, infratores e bandidos se regenerem, e sem modéstia,  democraticamente, os ilustres sapos-boi, possam dignamente ali conviver.  Dia virá, e que seja em breve.



Nenhum comentário:

Postar um comentário